A evolução dos ASICs e o impacto nas redes corporativas – Aruba Gen7 ASIC

A arquitetura Gen7 da HPE Aruba representa um avanço significativo no design de ASICs para redes, superando várias limitações das gerações anteriores. Diferente dos modelos tradicionais com pipelines fixos – que impõem restrições rígidas ao processamento de pacotes – esta nova abordagem introduz maior flexibilidade na manipulação de tráfego. A implementação de mecanismos como Virtual Output Queuing (VoQ) e alocação dinâmica de TCAM que permite um gerenciamento mais eficiente dos recursos de hardware, especialmente em cenários com tráfego heterogêneo.

Do ponto de vista técnico, a principal inovação está na capacidade de adaptação dinâmica. Um chip ASIC ou Circuito Integrado de Aplicação Específica é uma peça especial que é fabricada para executar apenas uma função específica e não pode ter seu funcionamento alterado posteriormente. Enquanto ASICs convencionais exigem reinicializações para reconfigurações profundas, o Gen7 possibilita ajustes em tempo real em parâmetros como QoS e ACLs. Essa característica se mostra particularmente relevante em ambientes com requisitos variáveis, onde a rigidez arquitetural tradicional frequentemente resulta em subutilização de recursos ou necessidade de overprovisioning.

A transição para arquiteturas mais flexíveis reflete uma mudança mais ampla nas demandas das infraestruturas de rede. Com a crescente diversificação de cargas de trabalho e a adoção de novas tecnologias, a capacidade de reconfiguração dinâmica tornou-se um requisito fundamental. Essa evolução não elimina completamente os desafios de projeto – ainda existem trade-offs entre flexibilidade e desempenho bruto – mas oferece um caminho mais sustentável para a evolução das redes corporativas.

O resultado disso é mais estabilidade, confiabilidade e melhor utilização dos recursos de hardware pelo software. Além disso, o Gen 7 inclui alta performance, incluindo VOQ (Virtual Output Queuing) – uma tecnologia que evita o head-of-line blocking e otimiza o fluxo de tráfego nos switches de rede. Esse recurso, comum em switches de data center, também está disponível no ambiente corporativo, como nos modelos CX 6400 e CX 6300.

Por fim, os ASICs oferecem programabilidade flexível, que dependendo do modelo de implantação, do caso de uso e do ambiente, é possível ajustar e programar dinamicamente o ASIC para atender às necessidades específicas.

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